Montijo vai ter novo centro de saúde
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), o Centro Hospitalar Barreiro Montijo e a Santa Casa da Misericórdia do Montijo assinaram hoje, 20 de abril, na sede da Santa Casa, o acordo de cedência de utilização de uma ala desocupada do Hospital do Montijo para a instalação de um novo Centro de Saúde (Unidade de Saúde Familiar – USF Aldegalega).
Num investimento público de meio milhão de euros, a USF Aldegalega irá abranger cerca de 13 500 pessoas, terá sete médicos de família e entrará em funcionamento durante o próximo ano.
Todas as entidades envolvidas e interessadas nesta questão, incluindo o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, que esteve presente na cerimónia, foram unânimes em assumir que o novo centro de saúde vai permitir melhor os cuidados de saúde no concelho, através da integração dos cuidados primários com os cuidados hospitalares.
“Com esta assinatura vamos ter mais um centro de saúde no Montijo e, com isso, pretende-se resolver o problema do excessivo número de famílias montijenses sem médico de família”, afirmou Nuno Canta. O autarca deu enfâse, ainda, à integração vertical dos cuidados de saúde que “permite conjugar esforços, servir melhor as pessoas e alargar, substancialmente, o acesso à saúde”.
Para Pedro Lopes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, a assinatura do acordo é o concretizar “daquilo que sentimos todos os dias, que é a necessidade de servir a população de uma forma integrada e partilhada porque a saúde não tem níveis de cuidados”.
O presidente da ARSLVT, Luís Pisco, confessou que já há algum tempo que era procurada uma solução para a instalação de um novo centro de saúde e que a integração de cuidados “é boa porque permite, no fim de contas, criar um Parque de Saúde. A ARSLVT compromete-se a adequar e a equipar o espaço, oferecendo melhores condições aos profissionais de saúde, mas sobretudo condições condignas aos utentes”, acrescentando que “o presidente da câmara está, também, de parabéns porque sempre pugnou por esta solução”.
Enquanto proprietária do imóvel onde está instalado o Hospital do Montijo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, José Manuel Braço Forte, manifestou que a instituição “está a colaborar na melhoria dos problemas de saúde da população do Montijo originados pela falta de médicos de família”, ressalvando que “este acordo não resolve todos os problemas de saúde dos montijenses que continuam a necessitar de um novo hospital”.
Recorde-se que, junto do Ministério da Saúde, da ARSLVT, do Centro Hospitalar Barreiro Montijo e do ACES do Arco Ribeirinho, o Município do Montijo já tinha defendido a criação de um novo Centro de Saúde na ala desocupada do Hospital do Montijo, por acreditar que esta é uma solução que permite otimizar equipamentos e recursos, cumprindo uma política de verticalização de cuidados de saúde primários e hospitalares para acrescentar racionalidade às escolhas e às preferências dos cidadãos e garantir o direito à saúde.
Num investimento público de meio milhão de euros, a USF Aldegalega irá abranger cerca de 13 500 pessoas, terá sete médicos de família e entrará em funcionamento durante o próximo ano.
Todas as entidades envolvidas e interessadas nesta questão, incluindo o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, que esteve presente na cerimónia, foram unânimes em assumir que o novo centro de saúde vai permitir melhor os cuidados de saúde no concelho, através da integração dos cuidados primários com os cuidados hospitalares.
“Com esta assinatura vamos ter mais um centro de saúde no Montijo e, com isso, pretende-se resolver o problema do excessivo número de famílias montijenses sem médico de família”, afirmou Nuno Canta. O autarca deu enfâse, ainda, à integração vertical dos cuidados de saúde que “permite conjugar esforços, servir melhor as pessoas e alargar, substancialmente, o acesso à saúde”.
Para Pedro Lopes, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, a assinatura do acordo é o concretizar “daquilo que sentimos todos os dias, que é a necessidade de servir a população de uma forma integrada e partilhada porque a saúde não tem níveis de cuidados”.
O presidente da ARSLVT, Luís Pisco, confessou que já há algum tempo que era procurada uma solução para a instalação de um novo centro de saúde e que a integração de cuidados “é boa porque permite, no fim de contas, criar um Parque de Saúde. A ARSLVT compromete-se a adequar e a equipar o espaço, oferecendo melhores condições aos profissionais de saúde, mas sobretudo condições condignas aos utentes”, acrescentando que “o presidente da câmara está, também, de parabéns porque sempre pugnou por esta solução”.
Enquanto proprietária do imóvel onde está instalado o Hospital do Montijo, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, José Manuel Braço Forte, manifestou que a instituição “está a colaborar na melhoria dos problemas de saúde da população do Montijo originados pela falta de médicos de família”, ressalvando que “este acordo não resolve todos os problemas de saúde dos montijenses que continuam a necessitar de um novo hospital”.
Recorde-se que, junto do Ministério da Saúde, da ARSLVT, do Centro Hospitalar Barreiro Montijo e do ACES do Arco Ribeirinho, o Município do Montijo já tinha defendido a criação de um novo Centro de Saúde na ala desocupada do Hospital do Montijo, por acreditar que esta é uma solução que permite otimizar equipamentos e recursos, cumprindo uma política de verticalização de cuidados de saúde primários e hospitalares para acrescentar racionalidade às escolhas e às preferências dos cidadãos e garantir o direito à saúde.
Parque de Exposições do Montijo recebe o nome de Acácio Dores |
PSD denuncia abandono e degradação da escola pública no Montijo |
Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo procedeu ao descerramento da placa de atribuição do nome de Acácio Dores ao Parque de Exposições do Montijo, no dia 12 de dezembro, passando o mesmo a denominar-se Parque de Exposições Acácio Dores, em cumprimento da decisão da Câmara Municipal do Montijo.
Apesar de discordar da forma excessivamente partidária da decisão, disse que ”sabemos reconhecer que o Presidente Acácio Dores teve uma ação fundamental como autarca na afirmação do Montijo.” Recordando o papel determinante de Acácio Dores teve no erguer da Montiagri. Acácio Dores (1922-2013) foi presidente da Câmara Municipal do Montijo entre 2 de janeiro de 1980 e 31 de dezembro de 1982. Foi deputado municipal entre 1977 e 1979 e entre 1986 e 1990. Foi vogal da primeira Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Montijo, no período entre 1974 e 1976. Desempenhou cargos e funções em diversas associações do concelho, tendo sido presidente da Comissão Executiva da Montiagri – Feira Industrial, Comercial e Agropecuária do Montijo, entre 1983 e 1985. Nuno Canta referiu ainda que o dia 12 de dezembro de 2016 é simbólico porque “completamos 40 anos das primeiras eleições autárquicas e que instituíram o Poder Local Democrático.” O Presidente da Câmara deixou a sua homenagem “a todas e a todos os autarcas do Montijo que, ao longo destes 40 anos, foram os rostos do Poder Local, membros de assembleias de freguesia, Presidentes de Junta de Freguesia, deputados da Assembleia Municipal, Presidentes de Câmara e Vereadores.” |
O PSD Montijo acusa a Câmara Municipal de abandonar o setor da educação e de desinvestir continuamente nas escolas públicas do concelho, ficando a sua manutenção a cargo dos pais e dos professores.
Os social-democratas alertam para as dificuldades sentidas em vários escolas do concelho por alunos, pais, auxiliares educativos e professores, “que têm vindo a colmatar, com sacrifício pessoal, o desinteresse sistemático da autarquia nesta área”. “Um dos exemplos mais flagrantes é a situação da EB Ary dos Santos, do Agrupamento de Escolas do Montijo, em que é a própria escola que angaria donativos e receitas para comprar equipamentos para as salas de aula, os equipamentos informáticos e sistemas operativos têm cerca de 10 anos estão obsoletos e sem qualquer tipo de manutenção e onde as fotocópias para os alunos são pagas pela Associação de Pais, tal como acontece em tantas outras escolas do concelho”, apontam. “Também na EB da Caneira, as impressoras da biblioteca não recebem tinteiros há mais de um ano”, acrescentam. O PSD Montijo alerta ainda que as escolas, principalmente as do plano centenário, apresentam graves problemas de climatização, sendo frias no Inverno e quentes no verão. “No pré-escolar no Bairro da Liberdade há uma sala que no verão atinge temperaturas superiores a 40 graus, e onde no inverno são os professores e auxiliares que levam os aquecedores para as salas de aula”. Os social-democratas dizem que o presidente da autarquia, Nuno Canta “nunca fez nada em favor da escola pública”, acusando-o de “viver à sombra do legado de Maria Amélia Antunes”. “Há hoje no Montijo uma ausência de política educativa e que se não fosse o profissionalismo dos professores, e auxiliares e o empenho dos pais, viveríamos um verdadeiro pesadelo na área da educação. Nuno Canta abandonou o sector da educação degradando o ensino público, agravando dessa forma as desigualdades sociais”, referem. |